quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pingo nos i's

Algumas coisas empurro com a barriga, outras simplesmente nao faço. Assim começou o meu dia.

Tomei café da manha cedo com o meu companheiro de quarto Caetano e logo a mesa do café foi crescendo, chegando o Marcelo Gaucho, o Marcinho, o Claudio Rauen, Mauricio Vianna e outros. Hoje aconteceu um coisa chata, levaram dois snowboards onde o pessoal guarda. É uma salinha que fica na entrada do hotel. Pessoal chega e já deixa seu equipamento por ali mesmo. Levaram a prancha alugada de uma menina e a prancha no Nacho, que trabalha na recepcao. Acreditamos que quem furtou (roubo é quando o agente ameaça ou exerce violencia) entrou e pegou os primeiros snowboards a vista. Veja o lado bom de ser manco, o meu equipamento ainda está no quarto.

Passado a ceia, Claudio Rauen me levou ao hospital para que um médico possa me examinar. Mas o esquema é chegar as 6:30am para pegar uma fila, a qual a atendente irá agenda-lo para o médico. Em resumo, sem nenhuma chance de eu fazer isso tudo para no final o fela me dizer que tenho que ficar com pé imobilizado e tomar antiinflamatorio. Este, que já fiz uso por cinco dias e parei de tomar. Agora estou apenas na base da pomada.

Depois do hospital, peguei uma carona de novo com o Claudio, que me levou a Aerolineas. Fui tentar mudar meu voo de volta. Em virtude do meu tornozelo, queria pular a parte de Bariloche (15 a 18/Ago). Mas a atendente disse que Bariloche é muy bela e que meu tornozelo é muy forte e que o voo estava muy cheio. Então, terei que ir a Bariloche.

De lá, Claudio me levou numa loja de vinhos para comprar o material de trabalho de hoje na montanha. Comprei dois. Não que eu venha beber os dois hoje, mas que eu já comprei pensando no dia de amanha.

Subi na van do meio dia e fui para o escritório, que já estava bombando. Mais um dia arduo na vida de um desempregado. Sentado na cadeira, com notebook no colo e vinho ao lado, começei a escutar os problemas e desabafos: "- Tô dolorido demias...", "- Dói tudo! Vou ficar mais tempo aqui.", "Poooo o Mau ronca!". Escutei de tudo e dentro da medida do possível ajudava.





As 17h bati o cartão de ponto e desci de gôndola, encontrando uma galera na base para uma cerveja. Eu não bebi, porque não acho certo beber fora do horário do expediente. Com uma garrafa inteira de vinho branco na cabeça, fui animar a volta de van. Acho que o motorista ficou tenso comigo que meteu 90km/h na nossa Niemeyer daqui. A galera pediu para eu ficar sentado, para que o motorista apenas olhasse para frente.

Banho tomado fui com o Mauricio, Fabiano e Marcinho numa pizzaria bem bacana. Com direito a uma belissima empanada de tres queijo e outra de tomate, queijo e manejricao. Saindo de lá iamos ao Acatras, pub que combinamos de todos se encontrarem lá. Mas no caminho, passamos em frente uma lojinha de fliperama. Fabiano ficou louco e nos convenceu a entrar. Querendo mostrar que era bom na direcao, ele comprou 4 fichas para jogarmos um joguinho de carro, todos juntos. Na primeira nao deu para ele, ganhei! Mauricio ficou indignado e comprou 4 fichas mais. Mas a segunda rodada tambem nao teve erro, ganhei de novo. Agora foi a vez do Marcinho comprar 4 fichas, ganhei de novo. Manquinho tava sinistro naquela noite. Era a minha vez, me trocaram de lugar, alegando que meu carro tava tunado. Mas nao teve erro, ganhei a quarta e ultima vez. Posso não poder andar de snow, mas na direção sou o cara. 

Motivando meus amigos ruim de roda, fomos ao pub Acatras. Inicialmente pensei que fosse um pub GLS, em virtude ao nome. Mas se era, nao poderia saber, só tinha a galera lá mesmo. Fiquei um pouco mais de uma hora e voltei andando com o Caetano, Mauricio e a Soraia. Estava cansado demais, trabalho foi duro pelo dia. No caminho de volta, Caetano, com frio, não me esperava. Por sorte, consegui um taxi. Bichinho saltou duas quadras como uma gazela fugindo de um guepardo. Lá estava ele dentro do taxi e com sete pesos argentinos, estavamos no hotel.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário