quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dia de escritório

Vamos para mais um dia de trabalho, pegar o transfer, aquele engarrafamento que só existe na minha imaginação, mas tenho que pensar para tornar meu dia mais animado, sentar na minha mesa de trabalho, que fica no deck externo do bar da base 1600 e receber meus clientes, amigos cansados e doloridos. Cada um que chega conta uma novidade, um tombo, um belo estabaco e relata onde dói mais. Vejo, ponho a mão no queixo, dou algumas palavras de conforto e se for homem, chamo de bichona.

Assim tem sido a minha rotina diária na montanha. Sempre a base de um bom vinho branco e com notebook no colo, quando a bateria permite. Dando 5pm, bato meu ponto e desco de telecabine até a base. Lá encontro os demais bebendo a cerva saideira. Transfer de volta, acompanhado de um belo ronquinho no ombro do amigo alheio, ou freneticamente pertubo o motorista, com meu ton de voz baixo, fazendo comentarios super relevantes sobre tudo. 

A unica diferenca no dia de hoje é que ao invés de sair para comer num restaurante bacana, filei uma bóia na cabana do grupo do Gus. Não me convidaram, acho que sabiam que eu ia mesmo. Peguei um taxi aqui no hotel, ele rodou 4 quadras e chegou. Deu 5 pesos, ou 2,5 reais. Carao né!? Tambem achei. Desci do taxi super desconfiado achando que o taxista tinha me roubado. Argentinos boludos!

Quem coordenou o banquet foi Taty Cirelli, que fez tres molhos (tomate, bolonhesa e 4 queijos) com massa fussili e penne. Comi tudo num prato de sopa fundo e só nao usei uma colher por que nao tinha, tive que esperar o Mau acabar de usar o garfo para poder comer. Ainda bem que cheguei atrasado e ele estava no finalzinho. 

Melissa, esposa do Bernardo, sentiu que era uma forte candidata ao paredao do dia. Tratou-se logo de lavar a louça. Como eu nao estava na cabana, joguei um veneno entre os participantes. Disse ao Gus que o Mau estava gostando do Pablo, o que deixou o Gus bem desconfiado e acredito que ele venha colocar o parceiro no paredão. 

Barriga cheia, começo a jornada de volta para casa sozinho. Apenas eu, Ana Paula e Luciana eramos de fora. Mas as meninas ficaram mais tempo depois que fui. Foram quatro longas quadras, para um manco. 

Chegando ao quarto, estava a luz apagada, Caetano e Marcelo Gaucho dormindo. Hora de passar mais pomada no pé e descansar...










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